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"Mais do que nunca, proteja-se com aconselhamento e acompanhamento clínico."

Época Pandémica

Numa altura pandémica com graves repercussões respiratórias, a presença de patologias subjacentes, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), têm sido consideradas como fatores de risco para condições clínicas mais graves, segundo refere a European Lung Foundation.Conhecida como uma doença caracterizada por um desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível, a DPOC é uma das causas principais de morbilidade e mortalidade na população adulta a nível mundial.

Como surge a DPOC?

A DPOC surge em doentes com bronquite crónica e enfisema, caracterizando-se por obstrução persistente das vias aéreas e diminuição dos débitos expiratórios. A bronquite crónica é diagnosticada pela clínica e define-se pela presença de tosse produtiva em pelo menos três meses, em dois anos consecutivos. Enfisema define-se como o alargamento dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais por destruição das suas paredes, não substituída por fibrose.

As alterações estruturais vão condicionar o aumento da resistência ao fluxo aéreo e perda da retração elástica pulmonar, conjunto de alterações que se designa por obstrução das vias aéreas e cuja evolução vai resultar no declínio da função pulmonar.

A destruição das paredes alveolares, por sua vez condiciona a idêntica destruição dos capilares pulmonares, que lhes estão intimamente ligados, o que vai limitar o normal processo de oxigenação do sangue. A limitação do débito aéreo, medida com maior exatidão através da espirometria, deve-se não só ao estreitamento intrínseco das vias aéreas mas, acima de tudo, a uma obstrução constante das vias aéreas e consequente aumento da resistência das mesmas.

Embora a prevalência das patologias do foro respiratório tenham sofrido alterações ao longo dos anos, mantêm-se ainda como uma das principais causas de incapacidade funcional e morte.

Diagnóstico

Um diagnóstico clínico de DPOC deve ser considerado sempre que o paciente apresente dispneia (falta de ar), tosse crónica, expectoração e/ou história de exposição a factores de risco, como o tabaco.

Fisioterapia Respiratória

Os principais objetivos da fisioterapia respiratória, são: a redução dos sintomas, a melhoria da qualidade de vida e o aumento da participação física e emocional nas atividades do quotidiano. Para que esses objetivos sejam atingidos, a reabilitação respiratória abrange um leque de problemas não pulmonares, incluindo descondicionamento através do exercício físico, isolamento, alteração dos estados de humor (especialmente depressão), atrofia muscular e perda de peso.

Os pacientes com DPOC em todas as fases da doença beneficiam com programas de treino de exercício físico, melhorando tanto no que se refere à tolerância aos exercícios físicos, como aos sintomas de dispneia e fadiga.

A intervenção da Fisioterapia é importante quer em regime de ambulatório quer em situações de internamento, pois através de intervenções adequadas, diminui os sintomas da DPOC, melhora a qualidade de vida e permite um aumento da participação dos indivíduos nas atividades da vida diária.

Em Portugal

A DPOC é uma realidade no nosso país, afetando cerca de 500 mil portugueses e, como tal, deve ser atentamente seguida pela comunidade responsável pela prestação de cuidados de saúde.

 

 

O nosso Fisioterapeuta Coordenador na Clínica São João de Deus) e Professor Universitário,
Sérgio Loureiro Nuno

Registo PBS

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