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A Medicina Interna ocupa-se da prevenção, diagnóstico e orientação da terapêutica curativa não cirúrgica das doenças de orgãos e sistemas ou das afecções multi-sistémicas dos adolescentes e adultos.

A visão integradora da constelação de características fisiológicas e patológicas do doente e a articulação com as práticas de outras especialidades, definem a sua essência. Esta disciplina, difusa no âmbito dos seus objectivos da sua prática quotidiana e exigente em capacidades cognitivas médicas alicerçadas em sólidas bases científicas e comprovadas pela evidência, exerce-se nos mais diversos enquadramentos da Clínica Médica.

A variedade nosológica, dependente das idiossincrasias institucionais, do acaso, das opções do estilo de vida, do “status” socioeconómico e de factores de natureza epidemiológica, não permite o estabelecimento de compartimentações rígidas e estanques relativas ao objectivo dos conhecimentos segundo um modelo escolástico. Assim sendo, neste contexto exigir-se-á ao médico de medicina interna a construção de um edifício cognitivo pluridisciplinar e multidisciplinar que, em conjunto com a aquisição de uma experiência prática sólida e variada bem como de conhecimentos científicos no “estado da arte”, lhe permita a resolução de problemas clínicos progressivamente mais complexos.

O aumento da expectativa de vida nos países mais afluentes para os 75 anos em 2007 em comparação aos 50 anos de 1900, foi acompanhado por uma epidemia de Obesidade e de Diabetes. É importante sublinhar que o aumento do peso corporal nos adultos tem tradução no desproporcionado aumento da prevalência da Obesidade e Diabetes na infância e na adolescência.

É neste cenário de “interplay” de factores (influenciando-se mutuamente) que, nas últimas décadas, se identificou um aglomerado (cluster) de comorbilidades associadas à epidemia de Obesidade e Diabetes, à qual se denominou de Síndrome Metabólico.

O Síndrome Metabólico é a entidade médica em que se encontram associados os factores de risco mais perigosos para se ter um evento cardiovascular ou cerebral. A intolerância ao açúcar/Resistência insulínica, a Diabetes, a Obesidade (principalmente a obesidade abdominal), a Inflamação metabólica assintomática (o que não dá queixas nem sinais), a Dislipidémia (perfil anómalo das gorduras do sangue) associadas ao aumento dos triglicéridos com diminuição das HDL, a presença de LDL pequenas e densas (sdLDL), Hipertensão Arterial, a presença de “Fígado gordo” ou Esteatose hepática (identificado na ecografia abdominal), de níveis elevados do Ácido úrico e/ou Gota, entre outros são achados que devem despertar para o risco de ter o Síndrome Metabólico.

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